1. |
Intro
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2. |
Mundo Cão
01:56
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Sobrevivendo no inferno, a lei do cão.
Em cada rua, em cada esquina uma decepção,
sonhar é foda quando vida a vida rasga o coração.
Mundocão!
Quantas vidas se vão sem razão?
Quantas vidas se vão sem razão?
arrgh, mundocão!
País da fome, da pobreza, corrupção.
Onde a miséria rasga a alma, desilusão.
Escuto os gritos de socorro na multidão!
Acorrentados pela falta de informação,
reféns do ódio do estado e da religião.
Desigualdade, desespero, medo e exclusão.
Mundo
quantas vidas se vão sem razão?
quantas vezes o choro é em vão?
em cada rua, em cada esquina uma decepção.
Mundocão!
Quantos sonhos se vão?
sem razão.
Quantos se vão?
Mundo- cão!
Eles rasgaram e queimaram a constituição,
violentaram os meus direitos como cidadão.
país da fome, da miséria e da corrupção.
Nós somos reféns do ódio do estado e da religião,
a fé em dose cavalar cega a população.
Maldita herança, maldita herança!
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3. |
Sofrer
02:07
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Refém da agonia, o que é liberdade?
preso na ilusão,
o tempo que voa escorre entre os dedos
e o suor pelo chão.
Sem fé no futuro, sem fé!
sobra decepção.
Fotos são relatos, espelhos são fatos
e as marcas, são a confissão!
Sofrer!
em buscas de sonhos que eu não quero ter
porquê?
porquê?
Sofrer!
Em cada semblante uma decepção,
vejo os cacos no chão.
são marcas, são farpas que a vida
crava no coração.
Sofrer!
em buscas de sonhos que eu não quero ter
porquê?
porquê?
Sofrer!
porquê?
Sofrer!
Eu sigo perdido tentando entender,
qual é a razão de viver,
em busca de sonhos que eu não quero ter?
nascer, crescer, sofrer e morrer.
quem escolhe por você?
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4. |
Cicatrizes
01:47
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Cicatrizes na alma, mantenha a calma.
Não enxergue o pior, agonia que aperta no peito
e machuca, você não está só!
Por você!
Estamos aqui.
Com você!
Pro que a de vir.
Resistir!
Olhe ao seu redor.
Nunca só!
E quanto mais eu penso, logo existo pra eu nunca,
desistir!
Me encontrar em um lugar aonde eu possa,
existir!
Cicatrizes na superfície, nunca tocarão as raízes
e tudo aquilo que blinda a minha mente,
Fortalece!
E me faz consciente.
Nunca só!
Nós estamos aqui.
Por você!
Pro que a de vir.
Com você!
Olhe ao seu redor.
Resistir!
Você não estará,
nunca só!
O que procuramos aqui não é apontar o dedo e achar o culpado,
é questionar como podemos achar a saída
para que no amanhã não precisar mais repetir os mesmos erros de ontem
e ninguém tem que ficar para trás, nunca só!
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5. |
Acreditar
02:28
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quantas vezes o mundo já tentou me derrubar ?
quantas vezes a vida já me fez chorar?
Mas eu me recuso a me entregar,
pois eu sei que é preciso sentir.
Pois eu sei que é preciso, acreditar!
Que é possível chegar.
Alcançar!
Não vou me entregar, conquistar.
Me manter em pé!
Sem perder a fé!
Conquistar, não vou me entregar!
Transformar, cada dor em lição.
Cicatriz que eu carrego no peito.
vou lutar, resistir, conquistar o que é meu por direito.
Me manter em pé!
Sem perder a fé!
Transformar, cada dor em lição.
Cicatriz
que eu carrego no peito.
Transformar cada dor em lição,
aprender com cada cicatriz que eu carrego no peito.
Conquistar tudo aquilo que é meu, resistir!
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6. |
Descaso
02:14
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É violento o esgoto a céu aberto,
o seu descaso com a criança sem teto,
é violento que meu povo
não tenha acesso,
a saúde, educação, a moradia
eu peço, eu berro,
até que alguém escute a minha voz,
que tenha misericórdia e olhe por nós.
Num país onde quem rouba
também faz as leis,
colônia de exploração,
só pra lembrar vocês.
Conformismo e omissão
vão nos matar.
Hospitais que não curam,
descaso.
Juízes que não julgam,
descaso.
Escolas não educam,
descaso.
Nossa maldita herança!
Até quando aceitar
opressão, repressão.
Até quando aceitar,
até quando aceitar?
Até quando aceitar seu descaso?
Ver meu povo humilhado,
sofrendo calado, sofrendo calado!
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7. |
Eutanasia Social
01:41
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Morte, abandono,
Eutanásia social.
Óbito na fila de espera
do hospital.
Triste pra família,
nosso erro foi fatal,
marginalizado,
eutanásia social.
192,
disque descaso,
pronto socorro,
superlotado.
Morte, abandono,
eutanásia social.
Óbito na fila de espera
do hospital.
Triste pra família,
nosso erro foi fatal.
Marginalizado,
eutanásia social.
Faça o B.O,
pobre coitado,
morreu na fila,
culpa do estado!
Não é normal
que o ser humano
morra a margem
da sociedade, que por negligência
política lhe seja negado
o direito à vida,
à saúde e à dignidade.
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8. |
Libertar
03:19
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Libertar,
quebrar as correntes,
eu vou acreditar
que vai ser diferente,
enfrentar,
com unhas e dentes.
A sua hora chegou!
Desmascarar,
o seu preconceito,
a sua arrogância,
o seu fascismo
e intolerância,
acabam aqui.
Seu discurso medíocre não é normal.
Espalhando o ódio irracional,
olhe bem pra você!
Aonde quer chegar?
Somos todos iguais
(Somos irmãos)
Não importa a cor,
Não importa a crença, a classe social.
Chega de injustiça,
chega de injustiça,
não importa a cor,
nós somos todos iguais!
Vencer o ódio,
a intolerância,
o seu fascismo,
a sua arrogância
acabam aqui.
Enfrentar,
Com unhas e dentes
libertar,
quebrar as correntes
acreditar,
acreditar,
que vai ser diferente.
Libertar!
(PART. FÁBIO PRANDINI)
Aceitar as diferenças,
nós brigamos pela mudança,
por respeito, justiça e paz,
ainda há esperança!
Chega de injustiça. Chega de opressão.
Nós brigamos por mudança
Libertar,
quebrar as correntes.
Enfrentar,
com unhas e dentes.
Acreditar,
que vai ser diferente.
Libertar, libertar!
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9. |
Entre Lobos
02:39
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Vencer!
Seu ambiente hostil.
A soberba, a ganância
Vencer.
Derrubar o seu mundo podre
Vencer!
Vencer!
Ambiente hostil, sem brio
Maldito covil
Sem integridade, cultivam o ódio
A mediocridade
A vaidade te cega e aperta
Dá um nó na garganta
Difícil respirar, e olhar pra trás
Já não adianta
Vencer
Seu ambiente hostil
Queimar
Seu maldito covil
Derrubar o seu mundo podre
Vencer
Vencer
Viver entre lobos
Não me corromper
Sobreviver entre lobos
Sobreviver entre lobos
Maldito covil
Entre lobos
Maldito covil
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10. |
Hijos de La Calle
04:12
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11. |
O Peso De Sobreviver
01:33
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Eu não vou me calar e aceitar
Suas regras
Sei que é preciso lutar
E acabou nossa trégua
Das ruas ecoa o grito de dor
E eu sinto o mesmo rancor
Das ruas ecoa o grito de dor
E eu sinto o mesmo rancor
Que você
Sinto o mesmo rancor que você
Sinto o peso de sobreviver
Eles me cercam com palavras de ódio
E me atacam sem causa
Em retribuição às minhas críticas
Se tornam meus adversários
Retribuem-lhe o mal pelo bem
Eu não me curvo e nem me calo
Perante a ninguém
E a cada ameaça
Minha teoria é reforçada
Foda-se seu falso moralismo
Foda-se seu ódio
Foda-se a sua censura
A verdade dói, a verdade é dura
Eu não confio na sua justiça
Ela é cega, ela é burra
E que se foda a sua censura
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